Regina Conti
martes, 22 de abril de 2008
viernes, 11 de abril de 2008
miércoles, 9 de abril de 2008
PORQUE E COMO EMIGRARAM
A Itália e particularmente o Norte, sofreu desgastes por guerras e ocupações durante os séculos 18 e 19, basicamente com as conquistas napoleônicas que inclusive mantiveram uma ocupação prolongada do Baixo Adige onde o pró pio Napoleão arengava às tropas desde a torre da Igreja de Scardevara e posteriormente pelo Império Austro-Húngaro. O resultado foi uma situação generalizada de pobreza, fome, pestes, deslocamentos da população e outros derivados sociais daquela situação.
É neste contexto que devemos encontrar os motivos para que as autoridades da Itália expulsassem sistematicamente a grandes contingentes de seus habitantes para o norte da África e para a América. Encontramos claros indícios de que os nossos antecessores trabalhavam de forma errante nas colheitas (Arroz, milho, maçãs, vime e extração de madeiras para a construção de barcos e armas para armada da República de Veneza). Isso poderia explicar o fato de que o filho de Giuseppe e Regina, o Adolfo teria nascido na Província de Cremona
Ainda estamos procurando saber a data e o navio em que eles viajaram, mas certamente embarcaram em Genova para chegar até o porto de Santos em São Paulo, onde depois de uma quarentena sanitária seguiram em outro barco até Porto Alegre.
No Brasil era o tempo do Império e era preciso povoar grande parte do seu território. Chegavam emigrantes de todas as partes da Europa, e para o Sul, a maioria eram alemães e italianos. Geralmente os alemães se situavam nas planícies e os italianos preferentemente nas serras. O nosso Giuseppe com a família se estabeleceu inicialmente em Colônia Leopoldina, hoje Bento Gonçalves (Não longe de lá, na Linha Hansen morou e faleceu o primogênito Giovanni). Depois foram se mudando em procura de melhores terras, passando por uma zona próxima a Soledade e mais tarde até a Localidade de Burro Feio e a cidade de Encantado.
Esta síntese só tem o propósito de orientar os amigos pouco conhecedores da nossa história e poderá ser ampliada e aprofundada com o aporte dos leitores que queiram agregar os seus conhecimentos ao respeito.
Contato: sandrigenealogia@gmail.com
É neste contexto que devemos encontrar os motivos para que as autoridades da Itália expulsassem sistematicamente a grandes contingentes de seus habitantes para o norte da África e para a América. Encontramos claros indícios de que os nossos antecessores trabalhavam de forma errante nas colheitas (Arroz, milho, maçãs, vime e extração de madeiras para a construção de barcos e armas para armada da República de Veneza). Isso poderia explicar o fato de que o filho de Giuseppe e Regina, o Adolfo teria nascido na Província de Cremona
Ainda estamos procurando saber a data e o navio em que eles viajaram, mas certamente embarcaram em Genova para chegar até o porto de Santos em São Paulo, onde depois de uma quarentena sanitária seguiram em outro barco até Porto Alegre.
No Brasil era o tempo do Império e era preciso povoar grande parte do seu território. Chegavam emigrantes de todas as partes da Europa, e para o Sul, a maioria eram alemães e italianos. Geralmente os alemães se situavam nas planícies e os italianos preferentemente nas serras. O nosso Giuseppe com a família se estabeleceu inicialmente em Colônia Leopoldina, hoje Bento Gonçalves (Não longe de lá, na Linha Hansen morou e faleceu o primogênito Giovanni). Depois foram se mudando em procura de melhores terras, passando por uma zona próxima a Soledade e mais tarde até a Localidade de Burro Feio e a cidade de Encantado.
Esta síntese só tem o propósito de orientar os amigos pouco conhecedores da nossa história e poderá ser ampliada e aprofundada com o aporte dos leitores que queiram agregar os seus conhecimentos ao respeito.
Contato: sandrigenealogia@gmail.com
DESENVOLVIMENTO DA NOSSA PESQUIZA
Nota de Arlindo Sandri, organizador deste blog. Nascido (1935) em Três Saltos, Nova Brescia, RS, residente em Buenos Aires, Argentina. Linha de descendência: Giuseppe – Ângelo – Luis.
Desde criança e, até ha pouco, só sabíamos que a família tinha vindo do Vêneto e que a viagem de vapor tinha sido de várias semanas… Muito mais, ninguém sabia. É certo que naqueles tempos as comunicações eram escassas e difíceis e sendo uma família bem numerosa é compreensível que os documentos pessoais dos antecessores, -supondo que existiram- podiam ter sido extraviados ou não se sabe com quem ficaram. Assim era imposivel esclarecer a nossa origem. Mesmo quando nos anos 1965/67 morei na Itália por motivos profissionais, encontrando gente com o nosso sobrenome não podia relacionar-me por não conhecer a minha origem.
O primeiro dado certo foi conseguido pela minha sobrinha Denise Sandri (filha do meu irmão Sirio) que visitou a Feira do Livro de Porto Alegre de 2002, onde havia um estande da Itália, com um computador da Sociedade Massolin de Fiori destinada à realização de consultas sobre a origem das famílias de emigrantes. O resultado foi que o Ângelo (meu avô) era filho de Giuseppe e Regina e que eles tinham vindo de Scardevara VE, com duas crianças. Foi este o passo decisivo na nossa busca.
Com esta referência, foi só entrar na Internet e encontrar Scardevara no site da Diocese de Verona. Foi-me indicado que entrara em contato com o vigário de Scardevara, o Padre Giulio Gugole, que havia estado trabalhando no Brasil e no Uruguai. O Pe. Giulio, a quem visitei recentemente, empreendeu imediatamente uma procura nos livros da paróquia, além de Ronco All’Adige (sede do município) e na paróquia de Zevio. As três localidades se encontram a poucos Km de distancia. E me enviou com precisão os primeiros dados, que são os que figuram no inicio do nosso trabalho.
Mantive diversos contatos com os parentes de Encantado, RS onde já dispunham da certidão de óbitos da Regina Conti e do Battista (filho), mas não estávamos em condições de armar a estrutura do tronco genealógico até arribar aos dados encontrados pela Denise. Devo destacar a excelente cooperação que conseguimos desenvolver com o Luciano Sandri (descendência: Giuseppe - Battista – Severino) e a sua esposa Vera (Sangalli).
No ano de 2005, foi possível avançar um passo mais, quando o jovem Humberto Sandri Jr. (de: Giuseppe – Fortunato Antonio – Luiz Otavio – Humberto Luiz) residente em Erexim, RS, com a intenção de procurar a documentação necessária para encaminhar o processo de obtenção da cidadania italiana, viajou a Encantado, onde pude se relacionar com o Luciano e Vera. Ali recebeu a minuta com os dados que já havíamos reunido e aportou abundante informação sobre o seu grupo familiar desconhecida para nós até então.
Não posso deixar de mencionar ainda o aporte de Gianine Sandri de Encantado transmitindo memórias de umas vovós sobre a família; o interesse da Janete Sandri ( de Giuseppe – Ângelo – Fioravante - Valmor) paranaense que mora em Toronto, Canadá e o esforço dos meus irmãos Sírio, Ivo, Nilo e Geraldo de RGS pela procura de dados nos Registros Civis e paróquias do interior do Estado.
Com este blog e o do André (filho do meu irmão, Sírio) esperamos poder avançar mais no sentido de completar os numerosos dados que ainda restam por serem encontrados.
Contato: sandrigenealogia@gmail.com
Desde criança e, até ha pouco, só sabíamos que a família tinha vindo do Vêneto e que a viagem de vapor tinha sido de várias semanas… Muito mais, ninguém sabia. É certo que naqueles tempos as comunicações eram escassas e difíceis e sendo uma família bem numerosa é compreensível que os documentos pessoais dos antecessores, -supondo que existiram- podiam ter sido extraviados ou não se sabe com quem ficaram. Assim era imposivel esclarecer a nossa origem. Mesmo quando nos anos 1965/67 morei na Itália por motivos profissionais, encontrando gente com o nosso sobrenome não podia relacionar-me por não conhecer a minha origem.
O primeiro dado certo foi conseguido pela minha sobrinha Denise Sandri (filha do meu irmão Sirio) que visitou a Feira do Livro de Porto Alegre de 2002, onde havia um estande da Itália, com um computador da Sociedade Massolin de Fiori destinada à realização de consultas sobre a origem das famílias de emigrantes. O resultado foi que o Ângelo (meu avô) era filho de Giuseppe e Regina e que eles tinham vindo de Scardevara VE, com duas crianças. Foi este o passo decisivo na nossa busca.
Com esta referência, foi só entrar na Internet e encontrar Scardevara no site da Diocese de Verona. Foi-me indicado que entrara em contato com o vigário de Scardevara, o Padre Giulio Gugole, que havia estado trabalhando no Brasil e no Uruguai. O Pe. Giulio, a quem visitei recentemente, empreendeu imediatamente uma procura nos livros da paróquia, além de Ronco All’Adige (sede do município) e na paróquia de Zevio. As três localidades se encontram a poucos Km de distancia. E me enviou com precisão os primeiros dados, que são os que figuram no inicio do nosso trabalho.
Mantive diversos contatos com os parentes de Encantado, RS onde já dispunham da certidão de óbitos da Regina Conti e do Battista (filho), mas não estávamos em condições de armar a estrutura do tronco genealógico até arribar aos dados encontrados pela Denise. Devo destacar a excelente cooperação que conseguimos desenvolver com o Luciano Sandri (descendência: Giuseppe - Battista – Severino) e a sua esposa Vera (Sangalli).
No ano de 2005, foi possível avançar um passo mais, quando o jovem Humberto Sandri Jr. (de: Giuseppe – Fortunato Antonio – Luiz Otavio – Humberto Luiz) residente em Erexim, RS, com a intenção de procurar a documentação necessária para encaminhar o processo de obtenção da cidadania italiana, viajou a Encantado, onde pude se relacionar com o Luciano e Vera. Ali recebeu a minuta com os dados que já havíamos reunido e aportou abundante informação sobre o seu grupo familiar desconhecida para nós até então.
Não posso deixar de mencionar ainda o aporte de Gianine Sandri de Encantado transmitindo memórias de umas vovós sobre a família; o interesse da Janete Sandri ( de Giuseppe – Ângelo – Fioravante - Valmor) paranaense que mora em Toronto, Canadá e o esforço dos meus irmãos Sírio, Ivo, Nilo e Geraldo de RGS pela procura de dados nos Registros Civis e paróquias do interior do Estado.
Com este blog e o do André (filho do meu irmão, Sírio) esperamos poder avançar mais no sentido de completar os numerosos dados que ainda restam por serem encontrados.
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