martes, 5 de agosto de 2008

VISITA A SCARDEVARA

VISITA A SCARDEVARA

Na ocasião de minha iagem à Itália para visitar o meu filho Fernando residente na cidade de Florença, fiz ainda umas visitas a Roma, Pisa, Siena, Ilha de Sardenha, Pádua, Veneza, Rímini, San Marino, além da Infaltavel e legendária Verona. Naquela Província, no município de Ronco All’Ádige se encontra o povoado de SCARDEVARA, onde nasceu o nosso antecessor Giuseppe Sandri (casado com Regina Conti em 16/03/1830) e residiu ali atè cerca de 1870 quando achamos que emigrou com a familia para o Brasil.

O objetivo da visita foi de conhecer o lugar, alèm de obter mais informação sobre a nossa àrvore genealógica. Senti uma enorme emoção na medida em que ia chegando a esse lugar que na minha mente guardava um elevado grau de magia. Ali era onde o nosso Giuseppe se criou junto a seus pais Giovanni e Maria (Bego). Sabendo através da Internet que ali se construiu uma igreja em 1200, que ainda existe com o agregado recente de uma torre, imaginava encontrar uma aldeia em cima de uma colina ou quem sabe um velho castelo, como se vê em toda a Itália, (na Toscana, Úmbria, Piemonte) mas fiquei decepcionado porque hoje não é mais que umas poucas casas agrupadas do lado da velha igrejinha, numa planície nas margens do rio Adige onde tudo é verde, coberto por extensa plantações de milho e pomares de maçãs aproveitando cada metro de terra até nos acostamentos das estradas.

O Vigário da paróquia, o Padre Giulio Gugole, que nos recebeu com muita hospitalidade, já tinha encaminhado algumas pesquisas complementárias às preciosas informações já fornecidas por ele no começo da nossa procura de dados sobre os nossos antepassados. Na atualidade não existem moradores de sobrenome Sandri em Scardevara, Zévio, Ronco entre outras localidades vizinhas. Ele explica que na época dos nossos familiares existia muita mobilidade na população devido à crescente concentração da propriedade da terra e os trabalhadores se deslocavam de um lugar a outro para trabalhar nas colheitas conforme as temporadas de cada produto.

É assim foi que a visita serviu para satisfazer à profunda emoção de pisar o solo dos nossos patriarcas, mas não conseguí relacionar-me com nenhum Sandri, nem conseguir maior informação sobre os que eventualmente permaneceram por lá depois da emigração do Giuseppe com a sua família.

Arlindo Sandri

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